terça-feira, 29 de março de 2011

Ser merecedor




"A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las."
Aristóteles

O que você faz para merecer tudo de bom que você tem?
Você dá valor a tudo de bom que a vida lhe oferece?
Você já se questionou de o quão maravilhosa sua vida é?
Você já se achou não merecedor de tudo o que possuí?

A vida é maravilhosa em todos os sentidos, e tudo que passamos é fruto do que somos e do que nos tornamos, coisas boas só geram coisas boas, e coisas não boas geram coisas não boas. Não é muito difícil entender esse processo. Então porque mesmo assim muitas vezes queremos a conquista alheia, ou queremos aquilo que não nos pertence? O que nos faz merecedor de nossas conquistas? é tão complicado pensar que talvez não fazemos por merecer algo, o sentimento de auto-piedade e auto-proteção nos faz achar que se não conseguimos alguma coisa, temos que achar algum culpado, é muito difícil admitir que o único culpado somos nós mesmos, nós somos responsáveis por tudo que nos acontece.
Aquelas frases clichês que seus avós falavam é bem verdadeira,"colhemos o que plantamos". Então paremos para tentar mudar um pouco, nem que seja somente um pouco mesmo. Mas vamos fazer a diferença em nossas vidas, vamos nos ajudar vamos ser pessoas melhores. vamos ter conquistas mútuas, sou contra também a idéia de que para alguém ganhar um outro alguém tem que perder, está errado isso, Se fizermos coisas juntas venceremos juntos.
Então pare um pouquinho para enxergar o seu lado, e pense que se você ajudar aquele que precisa automaticamente você está se ajudando. Ou seja não temos nada a perder em sermos melhores.

sábado, 26 de março de 2011

New directions


"A mudança é a lei da vida. E aqueles que apenas olham para o passado ou para o presente irão com certeza perder o futuro."
John Kennedy

Nem tudo que não está nos planos é ruim, as vezes o inesperado pode nos surpreender. Não sei quem inventou que sair dos planos é errado. As vezes as mudanças são necessárias e ótimas.
Mudar o rumo, os focos, tudo. Mesmo que involuntariamente nos fazem reavaliar o futuro,buscar novos horizontes. E isso é muito maneiro.
Quando tive que passar pela experiência de mudar, mesmo que temporariamente meu planos, eu logo achei que ia pirar. Mas agora que estou vivendo essa mudança, tô curtindo muito. Sabendo aproveitar bem o que me foi proporcionado. Me deu tempo até para ampliar meus horizontes e abrir espaço para novos planos concomitantemente com os antigos.
Então a onda é não se desesperar, saber levar muito bem as coisas e acima de tudo manter o controle. Tudo que acontece em nossas vidas nos servem para alguma coisa. Porque tudo vira experiência.
Sabe,quando você parar de reclamar e se lamentar de como tudo está sendo injusto com você e começar a olhar, mas olhar MESMO o mundo ao seu redor você aprenderá a aproveitar muito suas experiências, mesmo que ela no primeiro momento tenha aparência negativa.

terça-feira, 22 de março de 2011

Insconstância



"Há uma força motriz mais poderosa que o vapor, a eletricidade e a energia atômica: a vontade."
Albert Einstein

Tudo é uma grande inconstância, o que você sente hoje pode não sentir amanhã e assim sucessivamente. Não acredito que esteja livre do post anterior, na verdade estou muito longe de me livrar dele. Mas conversar,raciocinar e acima de tudo tentar mudar as coisas me fizeram bem.
Resolvi focar em outras coisas, ocupar a cabeça e me focar no que importa, e o que as pessoas pensam sobre mim não deveria me importar.
O meu futuro sou eu quem faço, e não vou aceitar nada menos do que o melhor para mim.
Se terei outros momentos em que acharei que tudo não vale a pena e que minha vida é uma bosta? COM CERTEZA, mas e daí? Eu tenho o direito de fraquejar, todos temos, só não temos o direito de desistir.
E assim vou vivendo, alguns dias bens,outros ruins e alguns péssimos mas eu vou SEMPRE viver. Seja como for eu não sou apenas mais um nesse mundo.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Solidão, Derrota e Fracasso



"Que importa morar aqui ou lá, quando se descobre que se está sozinho em qualquer lugar?"
Débora Bötcher

Tento aqui retratar meus sentimentos, de maneira simplória mas eficaz, já que tentei muito conseguir retratar isso a terceiros mas não sai, fica preso.É como se algo me prendesse.
Não sei ao certo o que estou sentindo é meio um misto de Solidão,derrota, Tristeza e Fracasso. Não sei ao certo o que é isso ou se existe uma definição pra isso.
Não é despeito, é querer mudar, Sempre vejo como as pessoas estão "evoluindo" em suas vidas. Novos amores, novos compromissos, novas amizades, novas responsabilidades e muitas "novas novidades". Sinto que estou preso no mesmo, de que eu não consigo sair de onde estou, que por mais que eu tente minha vida será sempre presa no mesmo lugar.
Essa semana que passou me chamaram de fracassado, mas sabe qual é a pior coisa disso tudo? é que eu me sinto assim e começar a ver que as pessoas me enxergam dessa maneira é bem doloroso. Ali está o Felipe aquele que vive em sua "vidinha simplória e monótona e que nunca irá pra frente".
Já tentei mudar, juro que tentei. Tento controlar o que sinto, mas muitas vezes é mais forte do que eu. As vezes consigo me enganar e enganar aos outros por um tempo, mas derrepente vem algo e destrói toda essa "farsa". E ai vem aquela sensação de maximização de tudo, parece que tudo está fora do meu controle tenho aquela sensação de que dessa vez não vou conseguir, mas eu consigo, junto minhas forças e visto minha armadura, ela dura um tempo até tudo explodir novamente, e eu fico nesse ciclo sem fim.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Entendendo um devaneio de Calvin


Sacanagem sabia. Fiz o que me foi confiado, caminhei para o compromisso e ele não estava lá, mudou de lugar. Tentei achá-lo e não consegui. Perdi. Para não perder o que gastei na preparação ante o compromisso, aqui vai o que retirei das páginas.

A relação entre a natureza e o homem sempre existiu, sabia? De fato; e ela se alterou ao longo dos anos e das pessoas. O tempo e as diferentes sociedades alteraram essa relação e mostrou, às pessoas que se interessam pela análise social desse tipo de relação, interessantes argumentos.

A coexistência entre homem e natureza pressupõe uma posição de ambas as partes em relação à sua companheira. A natureza, dinâmica, dialoga com os chamados efeitos naturais, e cada sociedade responde de uma maneira ao "contato". A reação esperada inicialmente é a de submissão e respeito; alguns argumentos da natureza são perigosos, e o homem entendeu a imprevisibilidade sem titubear. Mas o homem é um ser que se indaga, e aos poucos passou a tentar antecipar as ações da natureza, achando que assim poderia dominá-la. Os avanços científicos, incrustados em diversas sociedades, deram ao homem a ilusão de domínio sobre a natureza; hoje em dia ela nos mostra que ainda sabemos pouco sobre ela, nos dá exemplos de sua força. A natureza não aprova o atrevimento do homem. A partir do momento que o homem se viu fora da relação com a natureza e se convenceu de que deve dominá-la, a coexistência deixou de ser pacifica. Por anos a humanidade vem agredindo o meio ambiente a sua volta, e o troco começa a atormentar as futuras gerações; ele virá.

Se engana quem pensa que todas as sociedades tem uma relação ruim com o meio ambiente. Os índigenas, por exemplo, usam a religião e a magia, ao invés da ciência, para se relacionar e tentar entender seu temperamento. Nesse caso a explicação é diferente; o gosto da dominação não atinge os índios, os quais temem e, por isso, respeitam a natureza. Não matam mais animais do que o tamanho da fome, porque o deus dos animais se zanga e traz logo uma tempestade que desgasta as ocas.

A ecologia surgiu com o intuito de mostrar que a ciência não deve tentar dominar a natureza, pois é exatamente essa ação que gera a "reação natural". Porém, nem todos dominam o raciocínio que se deve ter para entender a situação e, de maneira a abrangir o maior contingente ao longo do mundo, a ecologia se valeu de um discurso prático e fácil; mas incompleto. Pessoas acham que se posicionarem contra a agressão ao meio ambiente é suficiente para "fazer sua parte" e, além da falta de mudanças, o capitalismo incorporou a idéia e instaurou a mais valorizada marca global: o carimbo ecológico. Milhares de empresas se usam de mínimos esforços para galgar vantagem astronômica no mercado selvagem devido à visão insuficiente e doentia incrustada em milhares de pessoas "ecologicamente corretas" (apenas na opinião); ou seja, a ecologia não garantiu a conscientização da massa e, de brinde, deu novas opções de manipulação às ardilosas multinacionais.

domingo, 13 de março de 2011

Confiança.



"A confiança perdida é difícil de recuperar. Ela não cresce como as unhas."
Johannes Brahms

Queria fazer um tema meio polêmico mas desisti, Sei lá minha opinião sobre certos assuntos acho que deve ser guardada pra mim.
Sabe a confiança? aquele sentimento de possibilidade, de poder acreditar e contar com determinada pessoa!? Então, ultimamente não tenho sentido isso com ninguém, sinto falta de muitas coisas, principalmente de poder confiar em alguêm, sabe aquela música:

"Mas eu sei que um dia a gente aprende
Se você quiser alguém em quem confiar
Confie em si mesmo"

Ela nunca foi tão verdadeira em minha vida, quando você se abre, se expõe é porque você acredita, você confia. E é muito triste saber que você se equivocou, que você acabou cometendo um erro.
Eu sei que posso confiar em algumas pessoas, mas é estranho o fato de você se decepcionar com alguém, parece que o mundo se tornou inconfiável, que você não pode mais confiar em ninguém, você tem a sensação de que a qualquer momento alguém pode se virar contra você, usar toda sua fraqueza e vulnerabilidade para te ferir para te machucar.
Então, se você gosta de alguém de verdade nunca use seus problemas contra ela, nunca faça nada do qual você não se orgulhará no outro dia, ou principalmente nunca faça com o outro aquilo que você não quer para você. Nunca se esqueça o mundo é uma "bola" então qualquer coisa feita estará num circulo, e como sabemos tudo que vai uma hora volta, e talvez volte com mais força, com mais fúria e seja muito doloroso receber tudo de volta.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Substituindo o vício - Vício II

Dado o post anterior gostaria, agora, de colocar uma questão que ainda não me é certa, para que todos pensem sobre o assunto também; ao menos sintam-se convidados a fazê-lo.

Até que ponto o vício é específico? Quero dizer, existe a chance dele ser geral? Porque não acreditar na idéia de que o vício por algo alimenta, também, um outro vício? Por exemplo: eu fumo, e sou viciado, mas posso suprir essa necessidade fumando maconha; um vício suprimindo o outro. Assim, na verdade seria até errado dizer que um vício suprime o outro, quando na verdade eles são um só. Faz algum sentido?

Considerando isso, eu diria que, de fato, todos nós temos um limiar vicioso e, cada um o preenche com uma determinada ação; sendo elas as mais variadas. É claro, essa é só mais uma das milhares de maneiras pelas quais podemos encarar o tema vício; mas eu considerei válida a tentativa de compartilhar aqui a ótica pela qual pondero ainda pensar e, inclusive, gostaria da opinião de outros, se possível, para melhor decidir esse impasse em que me vejo.

Sem foto pornográfica dessa vez galera, hahaha.
Abraços

domingo, 6 de março de 2011

Vício


Sabe, penso muito sobre o tema preconceito, não gosto de tê-los, mas admito que não exista uma pessoa sequer livre deles; assim como não exista quem não tenha nenhum tipo de preconceito. O vício é um efeito que geralmente gera o preconceito, ou seja, muitas práticas que geram o vício tendem a levar quem as pratica à sofrer preconceito.

Esses casos me deixam frustrado. Claro que existe a dependência química na maioria desses casos, mas o vício está de tal maneira introduzido na vida das pessoas que elas não conseguem mais analisar alguns casos que eu passei a considerar, também, um tipo de vício. Na presente situação da minha argumentação é válida a utilização de alguns exemplos; são eles: a paixão que existe entre duas pessoas, a relação entre um nerd e seu jogo, entre o guloso e a comida. São exemplos banais que podem sim representar o vício da mesma maneira que uma droga; o problema se baseia, neste caso, na consciência geral de pessoas conservadoras que regem a moral das marionetes. Quer ter preconceito, tenha; mas não se engane, julgar algo sem realmente analisá-lo não caracteriza-se por sabedoria.

Eu considero o preconceito uma prática que merece constante vigília e, sempre que possível, a elimino de meus valores; para assim poder conviver de maneira cada vez mais saudável e amigável com a sociedade a minha volta. Por isso, passei a conviver, sem necessariamente provar, com os vícios que a vida nos mostra, ao invés de crucificá-los. Todos nós temos os nossos vícios, e aceitar tal fato elucida a importância de aceitar também o vício alheio.