quinta-feira, 28 de julho de 2011

Te desejo o bem Felicidade

Eis que comecei a me questionar sobre a Felicidade. Não sei a que ponto cada pessoa a analisa e valoriza. Eu? Muito.
A Felicidade traz imensa alegria a todo um universo à sua volta. Ela adora ver o sorriso nos diferentes rostos que se prestam a transitar por perto; por isso ela vive!
É difícil compreendê-la. Ela parece não pertencer a esse mundo, tão diferente é do rumo que ele toma. A Felicidade não compreende o mundo. Pobre Felicidade, nasceu em um mundo que não a merece. Mas ela briga! Quer pertencer a esse! Se ilude, fecha os olhos aos que dela apenas se aproveitam e apenas vê a bondade; bondade que por vezes nem sequer existe onde ela insiste em ver. Poucos reconhecem o seu valor, e quem reconhece não recebe a devida atenção; os que a usam precisam muito mais de seus cuidados.
A Felicidade é triste, não se engane. Irônico, mas verdadeiro. Ela parece se alimentar da tristeza, doando seu melhor em troca. É esse o meio que encontrou de existir em um mundo que não a suportaria, senão estabelecendo um paradoxo; assim como é sua existência aqui.
Pobre Felicidade. Aos poucos perece, perde a vida que ganhou, uma vida de luta pelo bem do próximo. Próximo... Esse tal que não enxerga, que não se enxerga!
Os que querem o bem da Felicidade ficam tristes, não entendem como ela pode se bastar de tristeza para viver. É incompreensível valer-se de tristeza neste mundo. Ninguém entenderá.

Pois aqui vai aos que não conhecem a Felicidade, ou simplesmente não se questionam sobre sua existência entre nós:

"Ela é minha vó! Tratem-a bem!"

Nenhum comentário:

Postar um comentário