sábado, 25 de setembro de 2010

Metáfora: a figura (de linguagem) dos amantes

A necessidade de amar é comparável a de manter os olhos abertos. As piscadas são inevitáveis. Os ciscos, empecilhos que, com o tempo, deixam de atrapalhar; principalmente se nos empenhamos em tirá-los. A folga, necessária, vem com o sono, mas abrir o olho ainda é melhor do que fechá-lo. Alguns olhos nos chamam mais a atenção, nos atraem; mas só um par terá a marca maior e brilhante já empregada a tal metáfora: a ressaca.

Aos cegos, os meus pesâmes.

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