quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Ócio inconclusivo de um vagabundo em atividade

Vou começar esse post no embalo de músicas extremamente divertidas de se ouvir e pensar, e com o que realmente devo me preocupar em uma época em que existem tantas preocupações sem o menor sentido quando analisadas sob o aspecto que considero mais crucial na vida de alguém: a felicidade.

As pessoas devem, com certeza, buscar a felicidade acima de tudo (nota: tenho uma vovó muito querida com esse nome; genial). No capitalismo o dinheiro é a base de tudo, por isso somos levados, pela "maré social", a sempre buscar e associar o retorno financeiro à felicidade; e infelizmente não estamos errados nesse aspecto, precisamos de dinheiro para encontra-lá. Isso é triste, nem sempre foi assim; em alguns lugares não é. A felicidade é alimentada, basicamente, pelo bem-estar físico e psicológico. Se estamos saudáveis e possuimos uma consciencia limpa e tranquila, consequentemente estaremos próximos a situações e pessoas que nos tornam felizes; e o dinheiro nos possibilita isso de maneira consideravelmente fácil. Obviamente não é tão simples assim, uma série de fatores (como: retribuir expectativas fraternas, contribuir de alguma maneira para a felicidade de outras pessoas, ter consciência de seus princípios - e segui-los insessantemente - e ideologias) contribuem em diferentes níveis (que variam pelo julgamento individual) para uma paz interna que ultrapassa o valor que um dia algo material possa oferecer (me refiro ao dinheiro); é o tipo de valor que eu busco e espero, sinceramente, que todos busquem em algum momento de suas vidas. A sabedoria de pessoas com uma bagagem considerável não vale as montanhas de dinheiro pelas quais tantos se matam para conseguir. Ao mesmo tempo, o dinheiro pode gerar o conforto para se buscar tais valores de uma maneira mais intensa; é complicado...

Como não poderia deixar de ser, nesses tempos de vagabundagem e descanso eternos, começo a perder o raciocínio, e sua linha, bem fácil, e temo estar diminuindo, aos poucos, o nível de reflexão que pretendia criar. Viu? Na verdade não pretendia criar nada, apenas escrever aleatoriamente expondo as idéias que meus neurônios alimentam com tanto afinco; e se eu uso uma palavra dessas (afinco) e começo a me distanciar tanto do meu objetivo (afinal, não me julgo capaz de gerar uma relevante reflexão) me vejo na necessidade de encerrar por aqui.

Ficou bem chato, mas ao mesmo tempo me sinto feliz de ver que algo tão simples quanto um blog pode extrair tanto desse cérebro em ócio permanente (assim me sinto agora); é, não vou me arrepender do dia em que tive a iniciativa de pensar forrest, pensar.

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