Sabe, penso muito sobre o tema preconceito, não gosto de tê-los, mas admito que não exista uma pessoa sequer livre deles; assim como não exista quem não tenha nenhum tipo de preconceito. O vício é um efeito que geralmente gera o preconceito, ou seja, muitas práticas que geram o vício tendem a levar quem as pratica à sofrer preconceito.
Esses casos me deixam frustrado. Claro que existe a dependência química na maioria desses casos, mas o vício está de tal maneira introduzido na vida das pessoas que elas não conseguem mais analisar alguns casos que eu passei a considerar, também, um tipo de vício. Na presente situação da minha argumentação é válida a utilização de alguns exemplos; são eles: a paixão que existe entre duas pessoas, a relação entre um nerd e seu jogo, entre o guloso e a comida. São exemplos banais que podem sim representar o vício da mesma maneira que uma droga; o problema se baseia, neste caso, na consciência geral de pessoas conservadoras que regem a moral das marionetes. Quer ter preconceito, tenha; mas não se engane, julgar algo sem realmente analisá-lo não caracteriza-se por sabedoria.
Eu considero o preconceito uma prática que merece constante vigília e, sempre que possível, a elimino de meus valores; para assim poder conviver de maneira cada vez mais saudável e amigável com a sociedade a minha volta. Por isso, passei a conviver, sem necessariamente provar, com os vícios que a vida nos mostra, ao invés de crucificá-los. Todos nós temos os nossos vícios, e aceitar tal fato elucida a importância de aceitar também o vício alheio.
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